Cada ser humano traz em sua personalidade crenças e valores.
As suas crenças e os seus valores são vivenciados consoante como ele se
relaciona com o sagrado e evidenciados, além do cotidiano, em sua prática
religiosa dentro de determinada religião.
Mesmo crendo em um “único Deus”, ele tem seu modo próprio de fruir da
sua religiosidade em si, e cada religião o seu doutrinamento específico.
Quando namorados há um encantamento por tudo o que é do
outro: sua vida em completude, e nela está a maneira como ele se relaciona com
o sagrado. Este relacionamento com o sagrado é hereditário. A não ser, que ele
não acredite no que seus genitores lhes transmitiram e tenha buscado vivenciar
um novo credo. Quando uma parte não converte a outra, nasce o desejo de constituir
uma nova família alicerçada nos princípios em que acredito. Do contrário, há
uma busca incansável de trazer o outro para a sua religião.
Na fase da conquista, um abre mão de sua prática religiosa
para agradar ao outro (Quem abre mão? A parte que está mais apaixonada),
visitando o templo onde aquele(a) a quem quero como companheiro(a) participa. Se
não há um contentamento quero trazê-lo(a) para o meu.
Tendo superado a interferência da família no relacionamento
afetivo do casal. Respeitada a sua decisão de abri mão de sua religião e de
continuar, vem a educação religiosa dos filhos que nascerão do casal. Qual doutrina
estas crianças deverão seguir? Nesse caso, é necessário analisar o que é mais
conveniente. Fazer uma mudança radical em sua vida ou ir à procura de um novo
amor?
O casal fincando juntos, mesmo sem mudar de religião, prevalecendo
o respeito religioso sem a intromissão na expressão de fé do outro. Ainda fica
a dúvida. Que formação religiosa terão os filhos deste casal?
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