terça-feira, 27 de maio de 2014

RELIGIÕES DIFERENTES PODEM ATRAPALHAR UM RELACIONAMENTO?


Cada ser humano traz em sua personalidade crenças e valores. As suas crenças e os seus valores são vivenciados consoante como ele se relaciona com o sagrado e evidenciados, além do cotidiano, em sua prática religiosa dentro de determinada religião.  Mesmo crendo em um “único Deus”, ele tem seu modo próprio de fruir da sua religiosidade em si, e cada religião o seu doutrinamento específico.

Quando namorados há um encantamento por tudo o que é do outro: sua vida em completude, e nela está a maneira como ele se relaciona com o sagrado. Este relacionamento com o sagrado é hereditário. A não ser, que ele não acredite no que seus genitores lhes transmitiram e tenha buscado vivenciar um novo credo. Quando uma parte não converte a outra, nasce o desejo de constituir uma nova família alicerçada nos princípios em que acredito. Do contrário, há uma busca incansável de trazer o outro para a sua religião.

Na fase da conquista, um abre mão de sua prática religiosa para agradar ao outro (Quem abre mão? A parte que está mais apaixonada), visitando o templo onde aquele(a) a quem quero como companheiro(a) participa. Se não há um contentamento quero trazê-lo(a) para o meu.

Tendo superado a interferência da família no relacionamento afetivo do casal. Respeitada a sua decisão de abri mão de sua religião e de continuar, vem a educação religiosa dos filhos que nascerão do casal. Qual doutrina estas crianças deverão seguir? Nesse caso, é necessário analisar o que é mais conveniente. Fazer uma mudança radical em sua vida ou ir à procura de um novo amor?


O casal fincando juntos, mesmo sem mudar de religião, prevalecendo o respeito religioso sem a intromissão na expressão de fé do outro. Ainda fica a dúvida. Que formação religiosa terão os filhos deste casal?

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