Caros internautas, já temos
conhecimento do que é historia e estória graças a nossa formação escolar. Crendo
que não se faz necessário discorrer seus significados e diferenças (mas se faz necessários clique nos links a baixos). Mesmo com
seus significados distintos, a história e a estória, fazem um par tão perfeito,
que se confundem quando se relata um fato. Como assim?
Quando fazemos uso da ciência
relatando os fatos ocorridos, próximos ou distantes. Eles sofrem uma ligeira intervenção subjetiva,
ou seja, da minha história. De como compreendi e,ou compreendo os fatos na
história.
Diz um adágio popular: “quando se
conta um conto sempre se aumenta um ponto”. O mesmo se dar com a história. Os
fatos são alterados, consoante interesses subjetivos, na pretensão de se
colocar em destaque aquilo que se pretende ou omitir o que se é desejado. É
aqui que entra a estória.
Isto é comum, quando nos
esquecemos de olhar a cultura e o contexto da época e julgamos a história com
os paradigmas de hoje. Cientificamente, o nome disso é anacronismo. O
anacronismo resurgido com estória acontece, comumente, no meio daqueles, que
não aceita o diferente com suas crenças e costumes, forçando o diferente
comungar da sua “crença” batizada de “verdade”.
Vimos isto no meio religioso, e
muito no meio universitário. A religião e a universidade é o lugar do
“desvelamento” da “verdade”. A verdade é objetiva, mas a apreensão dela é
subjetiva. Não podemos ver com um só olhar os quatro cantos do quadrado. É
necessário um olhar de conjunto, a partilha e aceitação desse olhar. O mesmo
deve ser feito com a História, se não, continuaremos disseminando as nossas
estórias.
©Pe. José Antonio dos Santos
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