Embora as estatísticas sejam um dos meios mais seguros de probabilidade usados para estabelecer certos dados, certos números, devemos sempre interrogá-las em algumas situações. Já é conhecido de todos que, estatisticamente, a Bíblia é o livro mais vendido no mundo. Isto quer dizer que milhões de pessoas compram a Bíblia ou têm uma na estante. O grande perigo está justamente aí: o risco de fazermos da Bíblia apenas uma estatística como tantas outras. A estatística do livro mais vendido; a estatística dos acidentes automobilísticos; a estatística da mortalidade infantil etc. Tudo resumido em números, através dos quais as pessoas são massificadas e transformadas também em estatística fria e morta.
Como as pessoas, a Bíblia não foi feita para ser mais um dado estatístico, ser resumida em números ou reduzida a um lugar bonito nas estantes, nas salas de estar; ou para ser ostentada como um troféu de quem venceu uma competição. Não raro, é o que se vê por aí. Contudo, as estatísticas não mentem: cresce o número de fanáticos e fundamentalistas que se utilizam de textos sagrados para promover ódio, perseguição, divisão, discórdia nos corações.
Isto pode acontecer quando se reduz a Bíblia a um livro em si; e o Cristianismo, à religião do livro, em que o absoluto é a letra escrita. Todavia, a fé cristã não é a fé em um livro, senão a fé em uma Pessoa. Somos religião da Palavra, a Palavra viva de Deus, que se encarnou em Jesus Cristo, revelou-nos a face do Pai, rompeu nossa surdez, fazendo-se próxima de cada homem. A Sagrada Escritura é, pois, a manifestação de um Deus que quer encontrar-se com o ser humano no hoje da história, como encontrou-se com Abraão, Isaac e Jacó. Como encontrou-se, nas margens do lago de Tiberíades, com Pedro, Tiago e João.
Este livro da Palavra de Deus deve ser lido e vivido em comunidade. É livro da Igreja, daqueles que vivem a fé na Palavra de Deus encarnada, celebrando-a, anunciando-a, relacionando-se docemente com ela. O correto uso da Bíblia só se dá na Igreja de Jesus. Ela que no-la transmitiu, como atesta o Apóstolo: O que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado do Verbo da vida nós vos anunciamos(1Jo 1,1-2). Só na Igreja, com a experiência do encontro com o Ressuscitado, é que tiraremos a Bíblia das estatísticas dos livros mais vendidos e colocá-la-emos na estatística dos livros mais lidos, dos livros mais vividos.
Como as pessoas, a Bíblia não foi feita para ser mais um dado estatístico, ser resumida em números ou reduzida a um lugar bonito nas estantes, nas salas de estar; ou para ser ostentada como um troféu de quem venceu uma competição. Não raro, é o que se vê por aí. Contudo, as estatísticas não mentem: cresce o número de fanáticos e fundamentalistas que se utilizam de textos sagrados para promover ódio, perseguição, divisão, discórdia nos corações.
Isto pode acontecer quando se reduz a Bíblia a um livro em si; e o Cristianismo, à religião do livro, em que o absoluto é a letra escrita. Todavia, a fé cristã não é a fé em um livro, senão a fé em uma Pessoa. Somos religião da Palavra, a Palavra viva de Deus, que se encarnou em Jesus Cristo, revelou-nos a face do Pai, rompeu nossa surdez, fazendo-se próxima de cada homem. A Sagrada Escritura é, pois, a manifestação de um Deus que quer encontrar-se com o ser humano no hoje da história, como encontrou-se com Abraão, Isaac e Jacó. Como encontrou-se, nas margens do lago de Tiberíades, com Pedro, Tiago e João.
Este livro da Palavra de Deus deve ser lido e vivido em comunidade. É livro da Igreja, daqueles que vivem a fé na Palavra de Deus encarnada, celebrando-a, anunciando-a, relacionando-se docemente com ela. O correto uso da Bíblia só se dá na Igreja de Jesus. Ela que no-la transmitiu, como atesta o Apóstolo: O que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado do Verbo da vida nós vos anunciamos(1Jo 1,1-2). Só na Igreja, com a experiência do encontro com o Ressuscitado, é que tiraremos a Bíblia das estatísticas dos livros mais vendidos e colocá-la-emos na estatística dos livros mais lidos, dos livros mais vividos.
José Leandro
Seminarista da diocese de Palmeira dos Índios
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