O Senhor desfaz os planos das
nações e os projetos que os povos se propõem (Sl 32,10)
Diante de tal fato vem a
pergunta quer não que calar. Por que a sua Santidade o Papa bento XVI veio renunciar?
Já ouvimos várias colocações a respeito. Ele é o "bum" do momento.
Até o dia 28 de fevereiro. Aos olhos de muitos parece ser um gesto descalabro,
mas não é como aparenta. É um gesto muito nobre, reconhecer que Deus é maior
que nós. É mias difícil renunciar que está daquilo que confiado por Deus e
pelos homens.
Examinado sua consciência
diante de Deus, sabe o santo padre que não será fácil para ele a partir de então,
nem para a Igreja. a hodiernidade não esperava tamanha decisão.A humanidade foi
pega de surpresa. Contudo, na certeza que,como diz a sua santidade, "o
Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo é solicito à sua Santa Igreja".
Sabemos que o Papa Bento XVI renunciou
não porque está doente, mas somente pela fragilidade devido ao envelhecimento,
afirmou o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em coletiva concedida
nesta terça-feira, 12, um dia após a apresentação da renúncia do Papa Bento
XVI. dizendo que ele está sereno.
Em momento de crise é difícil
tomar decisões como esta, espera-se amenizar como já frisava o papa em
entrevista ao jornalista Peter Seewlald em seu livro Luz do mundo. "Quando o perigo é grande, não é
possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se.
Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar
as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um
momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é
possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro
cuide disso!"(pg. 48). Crise esta, proporcionada pelo meu, seu, nossos
pecados, por vivermos uma fé superficial, descomprometida com a causa do Reino
já instaurado por Jesus Cristo nosso Senhor.
a sua serenidade faz ainda
dizer: "Quando um Papa chega à clara
consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais
de exercer o encargo, então tem o direito e, em algumas circunstâncias, também
o dever de pedir demissão", renunciar (pg. 48,49).
O povo de Deus compreendeu que
Deus sempre age na história. Assim demonstra o comentário de Ademerval Jr. no
blog do Padre Paulo Ricardo.
"... Bento XVI,
inegavelmente, é um homem inteligentíssimo e profundamente sábio. Sua decisão
pela renúncia, quero crer, foi considerada estrategicamente como algo positivo
para toda a Santa Igreja.
Ele não está morto, terá mais de quinze dias ainda como Papa e nesse
meio tempo certamente influenciará os que participarão do conclave e,
consequentemente, estará trabalhando incansavelmente na escolha de seu próprio
sucessor.
Depois de definido, o próximo Papa contará com o aconselhamento sempre
elevado de Bento XVI, já que ambos conviverão no Vaticano, o que nos permite
entender que teremos (ao menos por um tempo), na prática, não "dois
papas" mas um Papa elevado ao quadrado [P²], o que para a Igreja é um
tremendo "plus": um homem saudável, relativamente jovem em sua função
assessorado por outro idoso e profundamente conhecedor de todos os assuntos com
quem poderá falar de tudo sobre tudo.
Além disso, sem o peso natural das rotinas do cargo, Bento XVI terá
todas as condições de cuidar da própria saúde, o que nos permite entender que
ele simplesmente viverá mais tempo e efetivamente isto será sempre muito
positivo para toda a Santa Igreja..." (http://padrepauloricardo.org/blog/non-praevalebunt). Feliz o homem que encontrou a sabedoria, o homem que alcançou a prudência (Pr 3, 13).
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