terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem (Sl 32,10)



O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem (Sl 32,10)

Diante de tal fato vem a pergunta quer não que calar. Por que a sua Santidade o Papa bento XVI veio renunciar? Já ouvimos várias colocações a respeito. Ele é o "bum" do momento. Até o dia 28 de fevereiro. Aos olhos de muitos parece ser um gesto descalabro, mas não é como aparenta. É um gesto muito nobre, reconhecer que Deus é maior que nós. É mias difícil renunciar que está daquilo que confiado por Deus e pelos homens.

Examinado sua consciência diante de Deus, sabe o santo padre que não será fácil para ele a partir de então, nem para a Igreja. a hodiernidade não esperava tamanha decisão.A humanidade foi pega de surpresa. Contudo, na certeza que,como diz a sua santidade, "o Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo é solicito à sua Santa Igreja".

Sabemos que o Papa Bento XVI renunciou não porque está doente, mas somente pela fragilidade devido ao envelhecimento, afirmou o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em coletiva concedida nesta terça-feira, 12, um dia após a apresentação da renúncia do Papa Bento XVI. dizendo que ele está sereno.

Em momento de crise é difícil tomar decisões como esta, espera-se amenizar como já frisava o papa em entrevista ao jornalista Peter Seewlald em seu livro Luz do mundo. "Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"(pg. 48). Crise esta, proporcionada pelo meu, seu, nossos pecados, por vivermos uma fé superficial, descomprometida com a causa do Reino já instaurado por Jesus Cristo nosso Senhor.
a sua serenidade faz ainda dizer: "Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo, então tem o direito e, em algumas circunstâncias, também o dever de pedir demissão", renunciar (pg. 48,49).

O povo de Deus compreendeu que Deus sempre age na história. Assim demonstra o comentário de Ademerval Jr. no blog do Padre Paulo Ricardo.

 "... Bento XVI, inegavelmente, é um homem inteligentíssimo e profundamente sábio. Sua decisão pela renúncia, quero crer, foi considerada estrategicamente como algo positivo para toda a Santa Igreja.

Ele não está morto, terá mais de quinze dias ainda como Papa e nesse meio tempo certamente influenciará os que participarão do conclave e, consequentemente, estará trabalhando incansavelmente na escolha de seu próprio sucessor.
Depois de definido, o próximo Papa contará com o aconselhamento sempre elevado de Bento XVI, já que ambos conviverão no Vaticano, o que nos permite entender que teremos (ao menos por um tempo), na prática, não "dois papas" mas um Papa elevado ao quadrado [P²], o que para a Igreja é um tremendo "plus": um homem saudável, relativamente jovem em sua função assessorado por outro idoso e profundamente conhecedor de todos os assuntos com quem poderá falar de tudo sobre tudo.

Além disso, sem o peso natural das rotinas do cargo, Bento XVI terá todas as condições de cuidar da própria saúde, o que nos permite entender que ele simplesmente viverá mais tempo e efetivamente isto será sempre muito positivo para toda a Santa Igreja..." (http://padrepauloricardo.org/blog/non-praevalebunt). Feliz o homem que encontrou a sabedoria, o homem que alcançou a prudência (Pr 3, 13).

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