quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Oh vida bandida!


Oh vida bandida!
                                                                                                                      Pe. José Antonio dos Santos


Todo compositor se sente mais fruído de inspiração quando passa por um momento importante em sua vida e, é nesse momento que compõe a sua mais bela canção. Tomemos com exemplo Johann Sebastian Bach e muitos outros interpretes da vida através das mais belas canções. Não sou compositor, muito menos cantor, mas danço no “grande baile da vida”. Oh vida bandida! Vida é como uma canção que dá o seu tom ou os seus tons de acordo segundo a sua nota composta, e nós, interpretes da grande canção dançamos conforme a música. Mas tem musicas que não foram feitas para a dança, só para serem ouvidas e são estas que nos levam mais longe que as que foram feitas para a dança.
A música faz bem à alma e a dança ao corpo, porém, ao dançar às vezes pisamos onde não queremos e machucamos os pés de quem nos proporciona a honra da dança. Dançar é arriscar a pisar os pés de quem não queremos machucar. Correndo o risco não deixamos de dançar, já que a honra nos foi concedida. Um machucão aqui outro machucão ali, nos tornamos grandes dançarinos no balé da vida. Oh vida bandida!
Quando ouvimos uma boa canção elevamos nossa alma aos mais altos lugares e abscônditos da vida e nos inspiramos a compor a outra canção que nos leva a saborear melhor a que já ouvimos. E quando a ouvimos com a alma, trágica ou festiva, a canção nos faz mais pessoa, porque ela nos faz crescer. Pois música deixa ao intérprete a possibilidade de agir sobre essa estrutura, determinando a duração das notas, ou a sucessão dos sons, ou a sua intensidade, num ato de improvisação criadora. Ai a vida deixa de ser bandida e vira uma grade mestra.  Mestra da vida.
É hora de dançar conforme a música porque foi esta a proporcionada para o momento da vida e a vita est breve

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