sexta-feira, 26 de julho de 2013

A HISTÓRIA E A ESTÓRIA NA HISTÓRIA


 

Caros internautas, já temos conhecimento do que é historia e estória graças a nossa formação escolar. Crendo que não se faz necessário discorrer seus significados e diferenças (mas se faz necessários clique nos links a baixos). Mesmo com seus significados distintos, a história e a estória, fazem um par tão perfeito, que se confundem quando se relata um fato. Como assim?
Quando fazemos uso da ciência relatando os fatos ocorridos, próximos ou distantes.  Eles sofrem uma ligeira intervenção subjetiva, ou seja, da minha história. De como compreendi e,ou compreendo os fatos na história.

Diz um adágio popular: “quando se conta um conto sempre se aumenta um ponto”. O mesmo se dar com a história. Os fatos são alterados, consoante interesses subjetivos, na pretensão de se colocar em destaque aquilo que se pretende ou omitir o que se é desejado. É aqui que entra a estória.
Isto é comum, quando nos esquecemos de olhar a cultura e o contexto da época e julgamos a história com os paradigmas de hoje. Cientificamente, o nome disso é anacronismo. O anacronismo resurgido com estória acontece, comumente, no meio daqueles, que não aceita o diferente com suas crenças e costumes, forçando o diferente comungar da sua “crença” batizada de “verdade”.

Vimos isto no meio religioso, e muito no meio universitário. A religião e a universidade é o lugar do “desvelamento” da “verdade”. A verdade é objetiva, mas a apreensão dela é subjetiva. Não podemos ver com um só olhar os quatro cantos do quadrado. É necessário um olhar de conjunto, a partilha e aceitação desse olhar. O mesmo deve ser feito com a História, se não, continuaremos disseminando as nossas estórias.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

DOZE DESAFIOS DA IGREJA, SEGUNDO JOÃO PAULO II


Quais são os desafios que a Igreja Católica tem de enfrentar, e em particular seus bispos, neste turbulento início de século? O papa João Paulo II respondeu a esta pergunta ao receber os bispos da América Latina entre março de 2001 e fevereiro de 2003.


Ao final dos encontros que os prelados mantiveram com o papa e expoentes da Cúria Romana em sua qüinqüenal visita “ad limina apostolorum”, o pontífice entregou uma série de discursos aos bispos separados em grupos e foi analisando com eles a situação da Igreja católica atualmente.

As análises do bispo de Roma se referiam de maneira particular à vida dos católicos latino-americanos --que constituem quase a metade dos católicos do mundo.

Em uma intervenção pronunciada ante a assembléia plenária da comissão Pontifícia para a América Latina, celebrada de 24 a 27 de março no Vaticano, o arcebispo Leonardo Sandri, substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado do Vaticano, apresentou aos cardeais e bispos presentes uma síntese dos desafios da Igreja, tal como expôs o papa. A seguir, os doze desafios expostos pelo papa. Os textos entre aspas estão tomados literalmente da conferência de dom Sandri.

 

1. Anúncio de Jesus Cristo

 O primeiro desafio é “anunciar a Jesus Cristo para alimentar a fé dos fiéis e fazer que os ensinamentos do Evangelho amadureçam neles, transmitindo a mensagem de Cristo em toda sua integridade e beleza, sem deixar de lado sua exigência”. Esta missão deve ser “realizada mediante a pregação da Palavra de Deus, a celebração dos sacramentos e o estímulo à caridade”.

Isso significa apresentar “antes de tudo a pessoa e missão de Cristo, único mediador entre Deus e os homens”. “O anúncio de Jesus Cristo deve ser claro e preciso, explícito e profético”.

 

2. Comunhão

 “Só quando é claramente perceptível uma profunda convivência e unidade dos pastores entre si e com o sucessor de Pedro, como também dos bispos com seus sacerdotes, se poderá dar uma resposta confiável aos desafios que provêm do atual contexto social e cultural”, explicou dom Sandri citando intervenções do papa.

Isso implica, acrescentou, “a conservação do depósito da fé em sua pureza e integridade e a unidade de todo o Colégio dos bispos sob a autoridade do sucessor de Pedro”.

 

3. Sacerdotes

 É “particularmente urgente uma figura de pastor que não só atende aos fiéis próximos, mas que incansavelmente vá a busca dos desorientados e afastados”.

Para isso, antes de tudo, o papa insistiu na necessidade de que os bispos mantenham com os sacerdotes uma relação “de proximidade”. “Uma grande desilusão, especialmente entre o clero jovem, é não perceber a estima do bispo”.

O papa insistiu desta forma na “formação humana, espiritual, intelectual e pastoral permanente”: “trata-se de que (os sacerdotes) apareçam sempre dotados de uma sólida espiritualidade, imitando a Cristo, Bom Pastor, e com uma bagagem intelectual que lhes faça cada dia mais idôneos para transmitir a mensagem evangélica aos homens e mulheres de hoje”.

 

4. Pessoas consagradas

 “Os pastores da Igreja não só devem promover as vocações ao clero diocesano, mais estreitamente vinculado à sua missão, mas também à vida consagrada, assim como velar para que se respeite a identidade de cada instituto, fomentando assim mesmo entre os fiéis a estima pela vida religiosa”.

Por sua parte, os religiosos devem “manter a comunhão e o diálogo com os outros componentes do Povo de Deus, e em primeiro lugar com os próprios bispos. Devem, também, distinguir-se por um especial acatamento e obediência aos pastores da Igreja e às diretrizes da Sé Apostólica”.

 

5. Seminários

Os seminaristas “devem ser recebidos, sentir-se amados e ser convenientemente atendidos nos seminários e casas de formação mediante um processo que ajude a desenvolver a vocação e podem um dia ser servidores de Deus em benefício dos fiéis e de tantos irmãos necessitados”.

Isso exige, portanto, uma adequada “seleção dos formadores” dos seminários. Ao mesmo tempo, “a escassez de sacerdotes não justifica que se faça uma devida e exigente seleção dos candidatos, nem que diminua o nível intelectual exigido”.

 

6. Pastoral vocacional

 “A promoção das vocações sacerdotais é tarefa de todo o povo de Deus e ninguém deve sentir-se excluído deste compromisso”.

 Para alcançar este objetivo, o papa propõe várias estratégias. As três decisivas são: “contar com famílias sadias, estáveis, fundadas nos verdadeiros valores”; “servir-se de organizações de tipo paroquial, escolar ou vinculadas aos movimentos apostólicos que sejam capazes de oferecer uma educação baseada na fé, e que proporcionem um ambiente propício para a inserção de um estilo de vida que mostre interesse pelos demais”; “o testemunho dos sacerdotes e das pessoas consagradas”.

 

7. Leigos

 “É necessário um renovado convite aos seculares a participar nos âmbitos que lhes são próprios, ou seja, a inspiração cristã da ordem temporal, a defesa e promoção dos bens da família e a vida, a cultura, a economia, a política, de modo que, como cidadãos e como filhos de Deus e membros da Igreja, assumam suas responsabilidades nestes âmbitos segundo os critérios do Evangelho e a doutrina da Igreja”.

 “Os bispos devem contar com o laicato, outorgando-lhe a confiança que merecem e não recusando atribuir-lhe encargos para os que estejam capacitados”. O “florescer de movimentos e novas comunidades eclesiais” deve ser considerado “como um fenômeno esperançoso que merece especial atenção por parte dos bispos’’.

 

8. Família

O papa constata “uma crise generalizada e radical desta instituição fundamental”. Pelo que pede enfrentar vários desafios:

 --“A necessidade de uma sólida preparação dos que vão contrair matrimônio”.

–“Impulsionar as condições sociais, econômicas e legais que melhor salvaguardem a unidade e a estabilidade dos lares”.

--Servir a família como “um lugar privilegiado onde se vive e transmite a fé”.

-- “Fazer um discernimento pastoral sobre as formas alternativas de união que hoje afetam a instituição da família, especialmente aquelas que consideram como realidade familiar as simples uniões de fato, desconhecendo o autêntico conceito de amor conjugal”.

--“Promover os movimentos e associações de espiritualidade matrimonial”.

 

9. Missa dominical

 “Não se constrói nenhuma comunidade cristã se esta não tem sua raiz e centro na celebração da sagrada Eucaristia”. “Entre as numerosas atividades que desenvolve uma paróquia nenhuma é tão vital ou formativa para a comunidade como a celebração dominical do dia do Senhor e sua Eucaristia”.

 

10. O mundo da cultura (Universidades e escolas católicas)

“Em algumas ocasiões, a cultura que nos envolve nem sequer propõe a existência de Deus, simplesmente prescinde Dele”. “Para inserir a seiva nova do Evangelho na sociedade contemporânea a Igreja deve servir-se também das Universidades e escolas católicas”.

Para isso, o papa considera que “é necessário que as escolas e Universidades católicas mantenham bem definida sua própria identidade”.

 

11. Situação social

 A Igreja “há de participar das análises das conquistas e expectativas da sociedade, tratando de interpretar à luz do Evangelho os assuntos temporais e sociais para orientar a mesma sociedade, não recusando quando seja o caso a denúncia da injustiça e propondo princípios de caráter moral que hão de orientar também a atuação da vida civil”.

Nesta obra a Igreja deve “favorecer o diálogo entre as partes interessadas em caso de conflito” e também oferecer uma atenção pastoral aos emigrantes.

 

12. A atenção aos pobres, aos necessitados, aos indígenas...

 Após recordar que “amando os pobres o cristão imita as atitudes do Senhor”, o papa propõe:

--”Manter a voz profética diante do perpetuar das situações de discriminação”.

--”Orientar a criatividade para a busca de meios e atividades, por parte de todos e cada um na construção de seu próprio porvir”.

--”A Igreja não pode conformar-se com a busca de um simples bem-estar ou comodidade de vida, mas deve promover o bem integral da pessoa, o respeito à verdadeira dignidade de cada ser humano, o qual implica o respeito aos direitos humanos fundamentais e do sentido de responsabilidade, solidariedade e cooperação para construir um mundo melhor para todos”. Nota da Redação: As intervenções do papa em sua língua original (castelhano e português) podem ser consultadas em “Discursos do Santo Padre João Paulo II aos bispos de América Latina em visita ad \"Limina Apostolorum Petri et Pauli\", 2001-2003”, livro editado pela comissão Pontifícia para América Latina (pcal@latinamer.va). ( Fonte: ZENIT)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

PRÉDICA DO SANTO PADRE EM APARECIDA

Viagem Apostólica ao Brasil
Homilia do Papa Francisco
Santuário Nacional de Aparecida
Quarta-feira, 24 de julho de 2013


Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!

Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latinoamericano.

Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.

Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.

1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.

2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.

3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).

Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.


Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

VIDA PÚBLICA E PUBLICIDADE






Sou reconhecido no olhar do outro?! É fato, que muita gente que vive no anonimato deseja um instante de fama, ou seja, ser conhecido pelo um grande público, e para isso, busca como ferramenta as redes sociais. Por isso o sucesso destas redes e o seu crescimento instantâneo. Sem esquecer, daquele que ser e merece ser reconhecido social e pessoalmente.

Longe de mim uma apologia a estes mecanismos que são as redes sociais, sabendo sim quem vem estreitando laços, mas sem esquecer, que ao mesmo tempo, abre lacunas abissais. Estreitando lanços no quesito, quando facilita a comunicação com um parente ou amigo distante. Ajudando, também, a encontrar pessoas que há muito tempo não víamos. Fora outros benefícios que estas redes sociais trazem. Até para aquele que querem vender “$‘o seu peixe’$”.  Como produto de mercado. Ai vem a questão da vida pública e publicidade.

Nesta busca pelo seu estante de fama, quem está no anonimato, quer fazer parte deste produto de mercado querendo vender o “$‘seu peixe’$”. Ou seja, reconhecido como pessoa que pode ser inserido em grupo de relacionamentos, no mercado de trabalho, etc.
O perigo está, e ele é eminente, quando escancaramos indevidamente a nossa vida nestas redes sociais. Não é só o mercado que se apropria do nosso perfil para tirar bom proveito. Também pessoas criminosas fazem o mesmo, não só para tirarem proveito, mas para macular e incriminar, implícito ou diretamente, a pessoa que buscou ser conhecido, social e pessoalmente. Coso bastante conhecido foi o da atriz Carolina Dieckmann que teve suas fotos furtadas de seu computador.
Mês seguinte, uma lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff. O que reza a lei? “Invadir dispositivo informático alheio”, de notebook a smartphone, com o fim de “obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa” é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa. A mesma pena será aplicada a quem produzir, oferecer ou vender programas que permitam a invasão de sistemas e computadores alheios.
Quem violar e-mails contendo informações sigilosas privadas ou comerciais pode ser condenado de 6 meses a 2 anos de prisão. A pena será aumentada em até dois terços se houver divulgação ou comercialização dos dados furtados.
Quem tiver sua privacidade digital invadida precisa, no entanto, prestar queixa para que o acusado possa ser responsabilizado. A lei ainda prevê de 1 a 3 anos de prisão para quem, intencionalmente, interromper o serviço de internet de outra pessoa”[1].  
Mesmo com lei em vigor os criminosos não se intimidam nem se limitam para alcançar o seus objetivos maléficos.
Mesmo com os recursos de privacidade e segurança que estas mesmas redes fornecem, ainda estamos vulneráveis aos ataques de criminosos, que tem um único objetivo, de praticar o crime. Quando conseguido, se ufanam do feito. E aquele(a) pobre coitado(a), que desejou sair do anonimato, foi para inocentemente na marginalidade.
Nestes últimos 15 dias, venho mudando constantemente, a pedido do próprio administrador da minha rede social, a minha senha. Tomara que desta vez, o problema tenha sido resolvido, não acarretando na necessidade de bloquear o perfil, para não correr o risco de ser clonado nem maculado por criminosos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A MESQUITA DE MASIR AL-MULK



Nasir al-Mulk Mesquita, Shiraz.


A mesquita de Nasir al-Mulk Mesquita é um tradicional de Shiraz , no Irã , foi inaugurado em 1888 e localizado na Plaza de Goade -e- Araban . A mesquita foi construída durante o Qajar , e ainda está em uso sob a proteção da Fundação de Nasir al Mulk Endowment .

Publicado em     design

Tagged como     ARQUITETURA ALMULK NASIR MESQUITA SHIRAZ
















terça-feira, 16 de julho de 2013

BENEFÍCIOS NA VIDA A DOIS


Há quem acredite que é necessário sentir saudade para renovar a chama. A radialista Adriana Hercowitz, de 29 anos, mora perto do namorado, porém o vê somente duas vezes por semana. “Eu gosto dessa falta. Nós nos falamos todos os dias, mas procuramos não esgotar os assuntos, falar o necessário e, quando nos encontramos, é sempre maravilhoso. Acredito que a combinação entre saudade e distância seja um ótimo antídoto para brigas e problemas entre parceiros”, revela. Marcele afirma que é possível viver um relacionamento à distância, seja imposto pelos dois (quando não há o empecilho geográfico), seja por necessidade. “Tudo depende da maneira como a distância é driblada e da maturidade e confiança que o casal possui, por exemplo. Manter contatos frequentes, viajar sempre que possível para o reencontro, viver a rotina do parceiro e participar dela, com diálogo aberto e cumplicidade, podem ajudar”, diz. “Confio em meu parceiro e ele em mim de olhos vendados. Isso é essencial para que a saudade não vire ciúme ou uma obsessão. Enfim, a saudade é boa quando não gera dor”, afirma Adriana. Para a especialista, em alguns casos, a saudade pode até acabar melhorando o relacionamento. “Talvez algumas pessoas, ao sentirem saudade, acabem reafirmando a existência e a veracidade do sentimento que possuem”, analisa.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

ANIVERSÁRIO!



O que faz após 365 dias, pais, enamorados, parentes, amigos, amados amantes comemorarem seu primeiro aniversário? De nascimento, de namoro de casamento? Os motivos divergem, mas o entusiasmo é o mesmo. A alegria de ter e pertencer a alguém na certeza que o outro é e será em sua vida.

Algo de extraordinário esta pertença traz: uma atenção, uma exigência, uma motivação, uma doação. Um doar-se por inteiro mesmo com as nossas limitações, seja do tempo e do espaço. Limitações de contingência do protegido e do protetor, do amante e do amado.

Este acúmulo de tempo, por breve que seja, tem um significado, isso graças ao significante, que é a pessoa a quem amamos. A criança nascida, a amizade e o amor conquistados.

Se os 365 dias são comemorados, imaginemos quando se comemoram bodas de prata de ouro, diamante, ou rubi. A felicidade de ter superado todos os percalços que a vida ofereceu. E quando a pessoa parte para terras longínquas ou próximas. Parte ficando. Vai a pessoa, sua presença física, o momento vivido, o carinho e a recordação vibrante no coração.

POR QUE VOCÊ É ESPACIAL?


Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 50 reais dizendo: “Quem quer esta nota de 50 reais?”

Mãos começaram a levantar. Ele disse, então: “Eu darei esta nota a vocês, mas primeiro deixe fazer isso!” Ele amassou anota e perguntou: “Quem ainda quer esta nota?”

Mãos continuaram levantadas. – “Meus amigos, vocês todos devem aprender uma valiosa lição. Não importa o que eu faça com a nota e vocês vão querê-la, porque ela não perde o seu valor, ela ainda vale 50 reais. Muitas vezes em nossa vida, somos amassados, pisados e ficamos imundos por decisões que fazemos ou pelas circunstancias que aparecem em nosso caminho. Sentimos-nos às veze sem valor, impotente e sem importância. Não importa o que acontecerá, nunca perderemos o nosso valor aos olhos dAquele que nos ama. Para ele, sujo ou limpo, amassado ou finalmente ajeitado, somos valiosos para ele. Ele nos ama mesmo que não mereçamos. Ele nos ama”.

Autor desconhecido

Adaptado por mim para postagem

© Pe. José Antonio

TERRA-BRASIS


Acabo de ouvir sobre espionagem americana aqui no solo pátrio brasileiro.

Já sabemos que há muito e muito tempo somos bisbilhotados pelos gringos e fazemos vista grossa ao fato. Não é complexo de inferioridade, muito menos déficit de soberania. É parcimônia mesmo. É descaso mesmo meso. Como o descaso na saúde, segurança e educação. Ou melhor. Descaso aos nativos desta “terra-brasis”: Brasil de muitas raças, credos e tribos.

Nós apostamos naqueles que deveriam ser nossos representantes. Quando imaginamos selos, eles ainda não chegaram lá, por diversos motivos. E um dos mais óbvios, é que eles estão muito ocupados em se apresentarem “bem na fita”, mesmo que não saiam bem. Quando pensam que estão se saindo bem devido o investimento do marketing pessoal, vem os escândalos. Mas no meio disso tudo está acontecendo algo há muito tempo visto, que são as manifestações em massa. Triando os vândalos, que se aproveitam da situação para praticarem aquilo que lhes causam prazer, que é depredação dos patrimônios públicos e dos roubos, um afrontamento a ordem e alei, as manifestações tem trazido um grande benefício à população.

No primeiro momento a redução no preço da passagem de ônibus. Em seguida a derrota da PEC 37. ‹‹ Proposta de Emenda Constitucional 37/2011, abreviada como PEC 37, foi um projeto legislativo brasileiro que se aprovado, limitaria o poder de investigação criminal a polícias federais e civis, retirando-o de, entre outras organizações, o Ministério Público. Seu autor foi o deputado Lourival Mendes (PT do B do Maranhão)››. Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Link http://pt.wikipedia.org/wiki/PEC_37.

Sei que novas coquistas virão, a curto, a médio e a longo prazo. Graças aqueles que tiveram a coragem de levantar dos seus berços esplendidos e colocar sua “cara a tapa”. Eu não fui aquele que tive a coragem. E você. Não cometamos o pecado pacivismo. Pacivismo mesmo, não pacifismo, ou seja, esperar que o outro faça tudo por mim. Contudo, também tenhamos cuidado para que estas manifestações, em vez de beneficiar o Brasil como um todo, venha desestabilizar. Engessando os poderes constituídos.

Pe. José Antonio

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Padre Paulo Ricardo denuncia estratégia abortista do Governo na Comissão de Direitos Humanos


 

Em audiência na Comissão de Direitos Humanos, Padre Paulo Ricardo exorta a presidente a cumprir com sua palavra e não legalizar o aborto.

Ontem, o Padre Paulo Ricardo participou de um importante debate na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Na ocasião, ele alertou para o perigo do PLC nº3, de 2013, aprovado em regime de urgência no Congresso Nacional, em pouco menos de quatro meses, e que já foi enviado, no último dia 4, para a sanção da Presidente da República.

De fato, a estratégia da militância abortista foi muito bem preparada. Depois de maquiar o texto do projeto, prevendo, no seu art. 1º, "atendimento emergencial, integral" para as vítimas de violência sexual – cujo conceito eles ardilosamente reformularam no art. 2º –, ainda deram à tramitação do texto caráter de urgência, sem dar tempo para os congressistas meditarem e analisarem com cuidado o conteúdo e as consequências práticas do projeto de lei. Tanto é verdade que este foi aprovado sem o mínimo de discussão ou participação da sociedade.

Afinal, qual o perigo que oferece o texto deste projeto de lei, que nem usa o termo "aborto" explicitamente? Ora, os engenheiros da cultura da morte não precisam dizer claramente quais são suas intenções e objetivos. Basta que usem palavras e expressões inofensivas – quem desconfiará da malícia de um texto que fala do "atendimento integral" em decorrência da "violência sexual" praticada contra as mulheres? – para que os profissionais da Medicina e do Direito já comprometidos com a agenda abortista tenham base legal para amparar suas ideologias. Pavimentada a estrada para o morticínio de nossas crianças, o caminho está livre para a ação autônoma do Executivo, através de regulamentações e normas técnicas, e ao Judiciário, através do ativismo de magistrados inescrupulosos. Estamos diante de uma armadilha clara para implantar a legalização do abortamento às ocultas, à revelia da mídia e da própria população brasileira.

O poder de sancionar ou vetar a lei está nas mãos da Presidente da República, a senhora Dilma Rousseff, a mesma que, nas eleições de 2010, se comprometeu com líderes cristãos a não descriminalizar o aborto no Brasil. Mas também está diante de nós a iniciativa de agir, a fim de impedir que este texto vergonhoso se torne parte de nosso ordenamento jurídico. Contatemos os órgãos do Poder Executivo e os seus Ministérios, e lembremos nossos governantes que a população brasileira, que eles um dia disseram representar, não se vê representada nos interesses espúrios e desumanos das grandes Organizações Internacionais e de sua agenda de morte. Manifestemo-nos por um fato realmente importante, a dignidade da vida humana, o futuro dos nossos filhos e de nossa Nação.

E não nos enganemos com o aspecto aparentemente democrático com que são votadas e aprovadas estas arbitrariedades. Lembrava o bem-aventurado João Paulo II, em sua Evangelium Vitae: "Tudo parece acontecer no mais firme respeito da legalidade, pelo menos quando as leis, que permitem o aborto e a eutanásia, são votadas segundo as chamadas regras democráticas. Na verdade, porém, estamos perante uma mera e trágica aparência de legalidade, e o ideal democrático, que é verdadeiramente tal apenas quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases (...). Reivindicar o direito ao aborto, ao infanticídio, à eutanásia, e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade".

Não sejamos cúmplices da morte de nossos filhos... e de nossa liberdade.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere