"Um mundo sem o tempo seria
um mundo sem Deus, um mundo existindo em si, se renovação, sem criador (...).
Um mundo no tempo é um mundo convergente para Deus; é a realização de um desígnio
definitivo, não uma coisa em si, mas uma coisa dirigida para Deus. O manancial
do tempo é a eternidade, o esconderijo do ser e a eternidade dentro do
tempo". (Anne-Catherine, As festas judaicas)
segunda-feira, 30 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
FESTA DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE BELO MONTE
Pe. José Antionio dos Santo, 24 de abril de 2011
Excelentíssimo
Sr. Prefeito Avânio Feitosa
Excelentíssimos
Srs. vereadores
Secretariado
e funcionários públicos
Comunidades presentes e povo de Deus.
"Belo Monte garbosa se orgulha
por hoje celebrar seu aniversário". Aniversário este, que é da sua emancipação,
emancipação também, "dos filhos deste solo" que "és mãe gentil", ó garbosa Belo
Monte: 54 anos completas.
O que quer dizer, então,
emancipação? Emancipação possui uma definição jurídico-filosófica no campo da
filosofia que fala sobre a capacidade civil de indivíduos, emancipação no
sentido de independência política etc. Destarte, Belo Monte tem a graça de
celebrar no tempo em tempo que aquele que foram emancipados por Cristo e em
Cristo, tempo da Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus. Nada mais justo que
celebra este momento com a grande celebração, no dizer dos padres orientais, o
que nós chamamos no Ocidente de eucaristia: reconhecimento e ação de graças.
Festeja a
emancipação de uma cidade, é festejar a liberdade de um povo que adquiriu
identidade própria

Reconhecemos que na busca de sua
emancipação, Belo Monte teve suas idas e vindas como Povo de Deus, quando buscava a terra prometida.
Entre sucessos e insucessos o povo de Deus chegou lá. Chegaremos nós, também,
não só na terra prometida, mas na terra desejada. E, que o nosso desejo seja o
desejo de todo cristão, quando consciente pede: "seja feita atua vontade
assim na terra como no céu. Como reza um dístico no seu hino: "Belo Monte
exalta sua gente no civismo, na fé e no valor".
Emancipação, liberdade, acontecerá
quando o povo seu unir, quando extirpar o egoísmo, a soberba, a falsidade e o
cinismo e, "viver respaldado pelas palmas da coerência".
A incoerência endurece a servis, a
cabeça e o coração do homem. como nos mostra a
leitura dos Atos dos Apóstolos: "Homens de cabeça dura, insensíveis e incircuncisos de coração e ouvidos"!
A incoerência leva o povo a matar o Autor da vida e afastar-se vida mergulhando
numa cultura de morte. Vivemos em um país que primeiro busca matar a
consciência religiosa, depois dos indefesos (o aborto dos anencéfalos), e há
longo prazo veremos a morte dos que não produz mais (eutanásia para os
incapacitados, a saber, também os idosos).
Belomontesses, em busca da
"terra gloriosa" os judeus pedem um sinal, do tipo do maná: pão do
céu, como garantia de sucesso da mesma. no Evangelho, a multidão pede
realização de sinais: prova miraculosas como condição para a fé. No entanto, a
fé racional, que se funda nos milagres, fica por si mesma exposta à dúvida e
necessita de novas e maiores provas. Jesus pediu a fé na sua pessoa, como
enviado do Pai, como Messias. O sinal de Jesus é o dom de si mesmo, como pão
que alimenta, no resgate e no cultivo da vida. É a transformação das pessoas,
que, acolhendo seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros. Jesus é
o Libertador que anuncia um novo êxodo, não como Moisés, que deu o maná: o pão
do céu, mas como aquEle único Pão que sacia a fome do homem, Pão da vida, de
plenitude, de felicidade. sem ele a vida do homem e da humanidade não tem
futuro.

Cantemos por fim a última estrofe
desse belo hino, que animado pelo Espírito do Salvador, o padre Reginaldo profetizou
compondo: "Neste solo felizes seus filhos, aspirando crescer no porvir, com
esforço, trabalho e coragem, vão na luta, riqueza exaurir"! Enquanto a
vontade das pessoas se convertem na necessidade de a mercadoria como essência
da emancipação política e não como irmãos, o homem degradá-se a si próprio como
meio e converte-se em joguete de poderes alienados. Nesta cidade ribeirinha,
pulcra e pacata, desejosos de crescimento futuro (digo, aspirando crescer no porvir). Alienados não percebemos os sinais e
nos achamos felizes ao ponto de não ver exaurir as riquezas: a fauna, aflora e a pesca;
as riquezas mais valiosas: a amizade, a
civilidade, a fraternidade, a harmonia e a paz.
De
um povo heróico "Belo Monte garbosa se orgulha do valor das riquezas da
terra: pecuária e lavoura [que] são
vida, que seu solo fecundo encerra!" Cinqüenta e quatro anos completas.
Data bem significativa. Não pertecemos mais a Traipú nem a Pão de Açúcar ou Batalha,temos
agora liberdade, liberdade que deve ser exaltada
por sua gente no civismo, na fé e no valor ao outro.
Cinqüenta são os dias
que celebramos a festa da nossa emancipação: festa da Ressurreição do Senhor,
que se encerra com a festa do Pentecostes. Quatro, são as colunas da Igreja a
quem chamamos Mãe. E, que a Mãe do Bom Conselho, a Beata Virgem Maria Mãe de
Deus, dos crente e não crente, cubra-nos com o seu manto protegendo-nos das
intempéries da vida. Assim seja, amém

segunda-feira, 23 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Seminário promovido pelo Instituto de psicologia da Pontifícia universidade salesiana
Os sacerdotes no divã
que procuram respostas de Deus
«Hoje a escolha sacerdotal (assim como a religiosa) é uma opção de grande anticonformismo e de ruptura completa, porque implica o afastamento total daquilo que, ao contrário, são os objectivos actuais do mundo, isto é, sexo, sucesso e dinheiro». Com esta afirmação, Lucetta Scaraffia iniciou o seu pronunciamento no seminário de estudos «Sacerdotes no divã: facilidades e dificuldades do serviço pastoral do clero», realizado recentemente na Pontifícia Universidade Salesiana em Roma. Portanto, um apelo sobre a particularidade da «missão» sacerdotal (o termo «missão» foi uma prerrogativa de Lucetta Scaraffia, enquanto os demais que intervieram no seminário utilizaram a palavra «profissão»).
Partindo do volume Preti sul lettino de Giuseppe Crea e Fabrizio Mastrofini (Florença, Giunti, 2010), o encontro — organizado pelo Instituto de psicologia do ateneu salesiano — desejou enfrentar um tema emergente na Igreja de hoje, isto é, dos sacerdotes que com frequência cada vez maior se encontram em dificuldade, a ponto de procurar a ajuda do psicanalista.
Os trabalhos foram abertos com os pronunciamentos de Alberto Oliverio, sobre os Motivos da crise e contribuição da psicologia (durante o qual o psicobiólogo da universidade La Sapienza repercorreu o itinerário histórico da relação entre Igreja católica e psicanálise), e de Leslie Francis (da universidade de Warwick) sobre os Métodos de formação e características da personalidade.
As questões mais interessantes emergiram durante a mesa redonda e, em particular, o debate que se seguiu, caracterizado por uma ampla participação do público presente, composto essencialmente por religiosos (alguns estudantes de psicologia). Moderados por Tadeusz Lewicki (professor da faculdade de Ciências da comunicação da universidade salesiana), intervieram também: Hans Zoller, vice-reitor da universidade gregoriana; Zbigniew Fornella, director do Instituto de psicologia da universidade salesiana; e os dois autores do volume citado, Giuseppe Crea, professor da universidade urbaniana; e Fabrizio Mastrofini, redactor-chefe da Rádio Vaticano.
Mesmo reconhecendo o papel importante da psicanálise, Lucetta Scaraffia afirmou que a crise de um religioso não pode ser resolvida só com esta disciplina. A escolha sacerdotal — exactamente pela sua implicação de ruptura total com as lógicas do mundo (segundo Zollner, «a vocação do sacerdote diocesano é uma das mais difíceis de ser vivida») — produz no religioso, de acordo com a estudiosa, dois estados: euforia («são jovens diferentes dos outros, muito mais criativos») e, ao mesmo tempo, fragilidade («é uma escolha que não encontra apoio externo, nem na família nem na sociedade»). Dois aspectos difíceis de administrar, evidentemente, e que merecem toda a atenção necessária. Contudo, Lucetta Scaraffia, «como crente», exortou a recordar que no fundo a ajuda indispensável para o religioso não vem do divã nem de outros lugares, mas de Deus. Ele sim, ao ser interpelado, responde.
De resto — como escreve Romano Guardini em Ritratto della malinconia (que Lucetta Scaraffia recordou muitas vezes durante o seu pronunciamento) — «a melancolia é demasiado dolorosa e fixa muito profundamente as suas raízes na nossa condição humana, para que a abandonemos nas mãos de psiquiatras».
Giulia Galeott
quinta-feira, 19 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Graças a Deus aquilo que foi planejado
nos tempos de antanho, finalmente chegou. não em sua totalidade, mas vai chegar.
O que? esterilização em massa como planejou (planejamento para longo prazo) os
detentores do poder. Veio o advento dos contraceptivos (já em 1960, nos Estados
Unidos, como controle de natalidade) e eles não controlaram a natalidade de
fato. Como o projeto é para longo prazo, chegaremos lá "graças a
Deus". Hoje, é a descriminalização do aborto: explicito: dos fetos com anencefalia. Implícito, os que tem
um outro problema, como paralisia, síndrome de dwn, etc. Amanhã será a eutanásia,
a saber, o suicídio assistido. em alguns países ela já foi legalizada com o
argumento de ser um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase
terminal ou sem qualidade de vida. Quem não tem qualidade de
vida? no primeiro plano e, revelado, os incapazes de produzir devido alguma
patologia. Velado e ainda não legalizado,
os que estão ocupando os asilos, as penitenciarias, os moradores de rua,
etc. A demora é uma [des]conscientização em massa.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Legalizar o aborto de fetos com
anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um
ser humano frágil e indefeso", afirma Nota da CNBB arte2A Conferência
Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo
Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº
54, emitiu nota oficial lamentando a decisão.
No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com
anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um
ser humano frágil e indefeso".
Leia a integra da Nota:
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54
A Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal
que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a
Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso
Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade
do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de
todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°,
IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos.
Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e
rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com
anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um
ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano
inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres
inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos
fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com
anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que
o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do
nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à
gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos
anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano,
baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos.
Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência
da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da
dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à
Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a
vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida
humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida,
Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de
Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).
Cardeal Raymundo
Damasceno Assis
Arcebispo de
Aparecida
Presidente da CNBB
Leonardo Ulrich
Steiner
Bispo Auxiliar de
Brasília
Secretário Geral da
CNBB
SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP
70200-014 - Caixa Postal 2037 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone:
(61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303 E-mail: secgeral@cnbb.org.br — Site: www.cnbb.org.br
fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/9040-qlegalizar-o-aborto-de-fetos-com-anencefalia-erroneamente-diagnosticados-como-mortos-cerebrais-e-descartar-um-ser-humano-fragil-e-indefesoq-afirma-nota-da-cnbb
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