sábado, 27 de abril de 2013

"Se nos amarmos uns ao outros".



"Se nos amarmos uns ao outros".

É a marca de autenticidade. Sem essa marca somos produtos adulterados. Empenha-nos que entre nós reine o amor fraterno não é tarefa fácil. As relações entre irmão são muito frágeis. Em qualquer momento inesperado se quebram e depois não é nada fácil concertá-las. O amor ao mais próximo se torna com muita facilidade em ódio. O ódio nasce da proximidade. Por isso os demônios do desamor estão muito perto dos irmãos (ãs). E onde o amor não circula, ali não existe comunidade nem Igreja. A insistência de Jesus no amor é porque ele nos conhece e nos pede: < Como eu vos amei, assim também deveis amarmos uns aos outros > ( Jo. 13, 34). Nós amamos quem alcança o sucesso, quem é simpático, rico, inteligente e bom: em resumos, nós amamos quem merece ser amado. Se não tivermos merecimento, não amamos nem a nós mesmo. Por isso diz Jesus: "Amai-vos uns aos outro como eu vos amei", devido a nossa limitação. Quando cometemos alguma garfe. Quando fazemos alguma coisa que nos envergonha, nós chegamos até a odiar a nós mesmos. "Se nos amarmos uns ao outros" sermos mais, sermos bom...

sábado, 6 de abril de 2013

Intimidade vai além de tirar a roupa

  
Intimidade vai além de tirar a roupa 

Passamos boa parte de nossa vida à procura de algo e, de início, sequer sabemos dar um nome a isso. Pela forte influencia cultural, algumas mulheres acreditam ser essa a busca pelo príncipe encantado, e já alguns homens por uma boa rotina de sexo. A verdade é que queremos muito mais do que mensagens de texto, programas de final de semana, cinema de mãos dadas, e presentes no dia dos namorados. Mas ninguém nunca parou para pensar que o que realmente queremos é intimidade! Você sabe do que estou falando? É algo semelhante a dividir segredos, contar aquilo que você jamais contaria para qualquer pessoa, realizar desejos. Intimidade é muito mais do que ficar pelado, é abrir as portas da sua vida para alguém, sem ter medo do que ela pode encontrar.
O ponto chave em que poucos haviam reparado é que não podemos escolher os íntimos, isso porque acontecem, eles realmente se tornam. Não adianta forçar intimidade, usar apelidos ou comentar todas as publicações. Quando realmente somos íntimos saímos do banho e sequer lembramos da toalha, ligamos ou até aparecemos de “surpresa” para desabafarmos sobre aquele problema, mesmo que seja madrugada.
O problema da intimidade também está presente no sexo. Quantas vezes você saiu dizendo que não foi bom? E acredite, se não forem íntimos, nunca será! Não haverá prazer se vocês parecerem robôs, ou se ficarem preocupados em agradar. Não perca tempo tentando encaixar aquilo que não se encaixa. Quando não há intimidade, os corpos podem estar colados, que a sensação transmitida é a de ter um muro entre os dois que impede a verdadeira relação.
  
Já que nos tornamos íntimos naturalmente, e sabemos que isso não é para qualquer um, acabamos nos relacionando com outras pessoas que não são tão intimas assim. Daí vemos cenas patéticas, que se assemelham a filmes pornôs por aí, onde os atores utilizam de todo aquele teatro para tentar mostrar que estão à vontade e que tudo está perfeito! Mas na verdade, nada realmente se encaixa.
Intimidade não requer tempo. Existem casais que são casados há anos e não a possuem. Agora, quando ela está presente, vocês podem se encontrar pela primeira vez e dividir o mesmo quarto de um hotel que tudo sairá da melhor forma possível. A sensação será de realmente terem sido feitos um para o outro e a convivência será como se já se conhecessem. Isso porque a intimidade não pede permissão para acontecer e ela faz corpos se fundirem em um só, em perfeita sincronia. Com a intimidade podemos falar de tudo, não existem tabus, as lágrimas não precisam ser escondidas e os sorrisos dispensam ensaios.

Ainda bem que temos a possibilidade de encontrar pessoas íntimas, porque precisamos de cúmplices. Precisamos de gente que nos permitam viver sem máscaras, que sejam capazes de realmente penetrar em nosso ser, e essa exclusividade, é para poucos!